O Povo do Pará optam pela Unidade do Estado.




Mais de 3,5 milhões de eleitores paraenses (75% do total) foram às urnas neste domingo(11) para decidir sobre a divisão ou não do Estado com a finalidade de criar outras duas Unidades da Federação: Tapajós e Carajás. E o resultado foi surpreendente: mais de 65% disseram não à criação do Tapajós e 66,5% fizeram o mesmo com relação ao Carajás. Por óbvio, nas regiões separatistas o voto pela divisão foi quase unânime. Que sirva de lição, porém, aos dois lados: os que ganharam, que lutem para mostrar que estavam com a razão, integrando partes que se sentem alijadas tanto do poder quanto das oportunidades de desenvolvimento, sempre menores do que deveriam e precisam ser, e um direito de todos; e os que perderam, primeiro, que saibam aceitar o resultado democraticamente.
Nada mais justo a forma como foi feito o plebiscito, porque se a decisão viesse de cima para baixo, talvez seria o governo, taxado de ditador, que toma decisões sem colsultar as bases. Até porque penso que seria difícil partir do governo tal decisão na criação de Carajás e Tapajós. Tendo em vista o ônus que acarreta para a união. Que bom que a decisão saiu do povo, assim os políticos lá do norte, ávidos por conquistas e poder, sepultarão de vez o sonho de lotear aquela unidade da federação, que o plebiscito veio fechar as portas para a comodidade, assistencialismo, coronelismo e caprichos provincianos.
E que a luta política no Pará seja com denodo por  espaço num estado tão rico que certamente há de oferecer chances para todos. Mais do que nunca, é hora de unidade. Do contrário, todos sairão perdendo. 

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