A presidente Dilma Rousseff tem sido a querida do povo brasileiro, haja visto o índice de popularidade. No auge do escândalo Palocci não foi afetada. Só que hoje em posse do Poder vai se flexibilizando nas suas posições. O que evidentemente, produz um paradoxo. Porque de um lado temos uma Dilma guerilheira, com um capital histórico e político fantástico, uma socialista por excelência. E pelo viés nos deparamos com uma Presidenta que talvez para não desagradar aliados quer decretar o sigilo eterno para documentos.Comportamento que depõe contra a suas bandeiras de luta. Jornalistas lutaram muito para que fosse apresentado um projeto de acesso aos documentos do governo.
O governo concordou com isso e Dilma Rousseff quem foi a porta-voz do novo projeto, do ponto de vista oficial. Tendo até discursado na Câmara apontando num rumo mais democrático que agora.
Os senadores Fernando Collor e José Sarney não querem que os documentos sejam divulgados nem depois de 50 anos. Querem sigilo eterno.
O acesso aos documentos oficiais não é importante apenas para escrever a história. É importante também para o exercício da democracia.
