Eleições e Clima tenso no Egito

As eleições no Egito, primeiras depois da queda do ditador Hosni Mubarak, estão sob fogo cerrado. Novos protestos ocuparam a Praça Tahir, que se transformou em símbolo na derrubada do ditador. Como se nada houvesse mudado, estes protestos foram combatidos com violência. A proximidade da votação aumenta ainda mais o risco de novos confrontos entre exército e manifestantes. A Human Rights Watch, conta a "Folha de S.Paulo", apontou "repetidas violações" da liberdade de expressão e do direito de reunir-se nas últimas semanas. Do outro lado, o marechal Mohamed Tabtawi, chefe do conselho militar que hoje governa o Egito, já declarou que "não permitiremos que baderneiros a atrapalhem as eleições". Neste cenário, há quem faça previsões de um fiasco nas eleições, com apenas 10% do povo indo às urnas. O sonho de uma primavera rapidamente virou outono. 

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