Dilma arruma o time no Senado

Para justificar a substituição de Romero Jucá pelo senador e ex-governador amazonense Eduardo Braga, a presidente Dilma alegou ser imprescindível a alternância no cargo, uma espécie de  "rodízio", mas, nos bastidores, comenta-se que ela deu voz ao chamado "grupo dissidente" do PMDB, que não se afina com Sarney-Renan-Romero-Raupp. Os dissidentes se queixavam da pouca articulação com o governo e do excesso de poder nas mãos do quarteto. O curioso é que Dilma substituiu Jucá porque ele não teria atuado para evitar a derrota do Planalto na indicação do diretor-geral da ANTT, e pôs no cargo o integrante de um grupo que vinha se posicionando contra o governo, além também de ter ajudado a derrubar o nome imposto por ela para a ANTT. Da forma como foi feita a troca, não duvido que o aliado de hoje se torne o dissidente de amanhã, e vice-versa. 

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