Urge a necessidade da Comissão da verdade

Em nota divulgada recentemente, militares afirmaram que a Comissão da Verdade é um "ato inconsequente de revanchismo explícito e de afronta à Lei da Anistia com o beneplácito, inaceitável, do atual governo".
A Comissão da Verdade foi aprovada no final do ano passado, com o objetivo de refazer a narrativa sobre as violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988.
O principal tema de controvérsia serão as mortes, as torturas e os desaparecimentos ocorridos durante a ditadura militar, de 1964 a 1985.
O grupo governamental deverá identificar os responsáveis por essas violações, mas não terá o poder de puni-los.
O órgão será formado por sete conselheiros, todos indicados pela presidente Dilma Rousseff. Ela até agora deu poucos sinais de quem serão os escolhidos.
A presidente já deixou claro, porém, que não nomeará militantes de esquerda perseguidos pela ditadura nem integrantes identificados com os militares, já que o texto veda a participação de pessoas que "não tenham condições de atuar com imparcialidade no exercício das competências da comissão".

Nenhum comentário: