As redes sociais e a revolução na opinião


Os tempos mudaram e parte desta mudança está no poder das redes sociais, que tiram do cidadão os antigos intermediários de suas opiniões, paixões e ódios. Mas é uma mudança ainda em andamento. Por isso, parece um pouco exagerada a afirmação de Dilma, ao jornal "El País", no sentido de que já não existe, aqui no Brasil, a figura do "formador de opinião", pois "o povo não se deixa manipular". Parte da mudança pela qual a imprensa passa exige que o tal "formador de opinião" se adapte às redes sociais, o que ele tem tentado fazer. Por isso, o recado mesmo está no resto da afirmação, com Dilma desprezando a imprensa ao dizer que se elegeu sem o apoio dos meios de comunicação e acusando esta mesma imprensa de cometer excessos. Que estocada! 

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