Venezuela celebra retorno de Hugo Chávez






De Caracas a Barinas: chavistas celebram retorno de presidente venezuelano. Simpatizantes de Hugo Chávez relembram tentativas da oposição e da mídia de desestabilizar o governo local

Ainda era madrugada quando Hugo Chávez chegou à Venezuela. Logo após o anúncio do retorno, feito nesta segunda-feira (18/02) pelo próprio presidente por meio de sua conta no Twitter, os primeiros fogos foram escutados pelo país, que acordava surpreso com a notícia. Depois de mais de dois meses de tratamento contra um câncer em Cuba, Chávez estava de volta. As ruas de Caracas se encheram de apoiadores portando bandeiras, cartazes e bonecos do presidente, a exemplo de outras cidades. A reação em Barinas não foi diferente. Foi aqui que nasceu o presidente e onde iniciou sua carreira política.
Marta Lucia Yépez, moradora da comunidade Brisas del Llano, conta que recebeu a notícia nas primeiras horas da manhã. “Não tenho vergonha de dizer que chorei de alegria. Ele não podia nos deixar sozinhos, ainda que a revolução não tenha parado. Ele sempre esteve no comando, mesmo doente e, através dos ministros, deu instruções que depois recebemos na comunidade, para poder continuar trabalhando pela revolução. Isso não se detém e agora que ele está aqui não para mesmo, continuamos em revolução.”
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População venezuelana foi às ruas celebrar o retorno de Hugo Chávez ao país após meses internado em Cuba (Efe)
Instalando fios para a iluminação pública no bairro de Sabana Grande, o pedreiro Wilmer Ramones conta que sempre pensou que Chávez estava vivo e bem. “Ele acabou com o show que a oposição tinha montado para nos desanimar com falsas notícias. Seu retorno nos enche de força. Todos somos Chávez.”
“Soube às sete da manhã”, fala Osveida Bermúdez. “Minha irmã me ligou de Ciudad Bolívar, que fica a 10 horas de Barinas. Disse-me muito emocionada: ´Como vocês, que estão na terra de Chávez, não sabem que o presidente chegou?´ Quase tenho um infarto de tanta emoção. Nosso presidente, a quem devemos esta casa, tinha voltado. Chávez é como nosso pai, irmão, mais um membro da família e já estávamos com muitas saudades dele.”
Iván Humberto García Yanes, “Balcero” como é chamado na comunidade, trabalha como técnico de computação. “Chegou o castigo para os que tentam acabar com nossa revolução. Havia muita dúvida e manipulação dos meios e da oposição com relação à doença do presidente. Bom, está aqui, agora vamos ver o que eles têm a dizer”, ri.
Fonte: Agencia Nacional

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