Grécia, calcanhar de Áquiles da União Européia.

Quando dava indícios de que as coisas estavam tendo equilibrio, pelo menos para o início do primeiro round, a crise européia despenca-se e em nova fase.
O que determinou esse desmantelo todo nas expectativas foi a decisão do Primeiro-Ministro da Grécia Papandreu de realizar um referendo para aprovar o plano europeu, que prevê 130 bilhões de euros no resgate da Grécia.
Já era de se esperar as bolsas começaram a cair. Outros países da europa sentem-se ameaçados, afinal de contas o equacionamento da crise grega traria um certo alivio a pressão sobre a economia européia.

Ελλάδα, η αχίλλειος πτέρνα της Ευρωπαϊκής Ένωσης

As atenções do mundo ficam voltadas para os gregos, o voto do eleitor grego transforma-se em instrumento com poder de influenciar a economia do mundo.
Os principais países europeus são contra o referendo pois atrasa a solução da crise. O primeiro ministro da Grécia Papandreu, está buscando a legitimidade interna.
Nas pesquisas, a condenação do plano de resgate entre os gregos é de 60 por cento. No entanto, 70 por cento dos eleitores querem continuar na zona do euro.
Diante de toda essa parafernália que envolve a crise, a atitude da Grécia tem conotações democráticas, o que faz jús ao país que ao longo dos anos orgulha-se de ser o berço da democracia.
Os atrasos será rotina na agenda, mas a saída para os gregos é estarem convencidos das vantagens do plano de resgate, uma vez que a maioria deseja continuar na União Européia. 

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