A fome e a fuga dos Haitianos


É impressionante a imigração de  haitianos  no Brasil. Somente pelo Acre entraram mais de 900. Na ânsia de gozar dias melhores, chegam também por Tabatinga no Amazonas. Calcular o numero dos que chegaram é difícil, mas chega a casa dos 3000. Os haitianos estão deixando o pais num rítimo frenético e acelerado. Aproximadamente 46 haitianos receberam um presente de natal, morreram afogados em Cuba tentando escapar da miséria de Porto Príncipe.
Diante do sofrimento dos nossos irmãos do Haiti, o Brasil, que garantiu a segurança daquele país em crise e conflito, pode abrir caminho para uma retomada econômica no Haiti.
Neste Natal o New York Times publicou uma reportagem que os haitianos estão buscando regiões rurais do país, estimulados por uma política de descentralização do governo.
Alguns estão cheios de esperança pois podem plantar e escapar da fome que domina as regiões urbanas.
FAO, o órgão de alimentos e agricultura da ONU, está contribuindo na campanha e pediu US54 milhões para realizar o trabalho. Cerca de 600 mil haitianos estão dispostos a ir para o campo.
O Brasil já deu US$2 milhões, assim como sementes e cursos para os lavradores haitianos. A própria Monsanto enviou sementes transgênicas, provocando alguns protestos.
Mas o haitianos estão sendo ajudados também por grupos de esquerda, como a Via Campesina brasileira que faz cursos e doa sementes.
De todas as iniciativas realizadas até agora, a decisão de mandar gente para o campo e ajudar a plantar alimentos parece ser a mais promissora.
O Brasil tem tido um papel de destaque mas nem sempre o mundo responde com rapidez aos apelos da ONU. Para nós,  o movimento é estratégico pois  além de fixar os haitianos em seu pais resolve dois problemas de uma vez: a fome e imigração clandestina.

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